GIGA FOTO – Araras

•janeiro 26, 2011 • Deixe um comentário

Ola, Vejam mais essa gigafoto – Feita em Araras!

Giga Foto Pipo

•janeiro 18, 2011 • 3 Comentários

Ola Amigos, desde o ano passado adquiri um equipamento para fazer as Gigafotos, esse equipamento é ainda pouco conhecido no brasil e o que ele faz é basicamente montar um mosaico de fotos capaz de realizar uma panoramica 360º com uma tele objetiva, o resultado é sensacional, temos a panoramica e podemos dar um zoom inacreditavel nela! Encontrando os mais inesperados detalhes.

vejam essa que eu acabei de fazer:

http://gigapan.org/gigapans/68885/

Uiramutã

•fevereiro 15, 2010 • 2 Comentários

Para se chegar na vila, percorre-se aproximandamente 180 km em estrada de terra. De carro esse trajeto demorou aproximadamente 5 horas, de carona com um professor da rede estadual de Uiramutã No caminho fui ouvindo os inúmeros casos de conflitos que ocorreram para a demarcação dessas terras, esse processo foi reforçando minha cautela em terra indígena. Como quase fui preso em uma, sei que toda cautela é pouco.

O local é simplesmente magnífico. Serras e cerrado se misturam cortados por rios, cachoeiras e igarapés e de quando em quando, uma aldeia ou uma maloca, perdida no horizonte. Em alguns pontos, bem longe, apenas como uma linha tenue no horizonte está o Monte Roraima, logo ao lado a Guiana Inglesa.

Por indicação, tive contato com o secretário de obras do munícipio, conhecido como Dedéu, que providenciou a visita à algumas das lindas cachoeiras do municipio. Além de me apresentar vários Tuchauas (caciques da região) e aos deputados federais com os quais participei de uma audiência solene e consegui um apoio para ir de avião a comunidade de Mapaé, que fica ao pé do Monte Roraima, mas isso só no dia 20, no final da expedição, se der certo será como a cereja do bolo!

No meio da tarde de hoje, fotografei algumas crianças se divertindo em uma das cachoeiras.

E ao cair da tarde, também aqui, as crianças se juntam para brincar na praça da cidade.

Segue abaixo mais algumas fotos:

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E já que quem está postando é a namorada do Pipo rs… eu deixei por último uma foto que com certeza fará o seu dia melhor! Olha esse sorriso!

Tepequém

•fevereiro 13, 2010 • 2 Comentários


A pequeniníssima vila de Tepequém conta com no máximo 200 habitantes. Fica num cenário bastante peculiar da região amazônica, um Tepuia. Uma típica formação roxosa, que parece uma mesa, por ser plana na sua parte superior. Vista de cima, Tepequém parece-se com uma cratera de um vulcão e há quem diga que essa é realmente sua origem. A região foi bastante explorada pelo garimpo de diamante e ouro. Mas em meados dos anos noventa com a proibição do uso de maquinário para extração de pedra preciosas Tepequém sofreu um grande êxodo populacional. Foi só recentemente que, com a construção da estrada e o incentivo do turismo, a região voltou a desenvolver-se, em poucos anos ja foram construidas 9 pousadas e não há dúvidas que muitas outras surgião. Com suas cachoeiras, poços e deslumbrantes paisagens, se tornará um grande polo turístico para os Roraimenses e principalmente para os habitantes de Boa Vista.

Algumas criancas, já oferecem o serviço de guia para as cachoeiras, serviço que seguramente pode tornar-se uma profissão para as mesmas. Mas criança é criança e é no fim da tarde, cerca de uma hora antes do pôr-do-sol, que todas se juntam para jogar bola no deslumbrante cenário das montanhas de Tepequém. O vento constante espalha a poeira durante o jogo de bola e o jogo só termina quando a luz do céu torna-se menor do que a parca iluminação dos postes da cidade.

São Três as principais cachoeiras:
-Cachoeira do Barata: não se sabe se este nome surgiu porque antigamente haveriam diversas baratas d’água nela, (hoje já não tem mais) ou por que nela, morava um garimpeiro chamado Barata, hipotese mais provável;
-Cachoeira do Funil: tem esse nome devido a um longo trecho que foi dinamitado dentro da rocha pelos garimpeiros. Formou-se como um corredor entre dentro da rocha, por onde passa o rio.
-Cachoeira do Paiva: situa-se no iagarapé do mesmo nome.

Aventura em Tepequém.


Durante minhas viagens, sempre dou um jeito de passar pelo menos uma noite dormindo ao relento em algum magnifico visual. Não faço isso apenas pelas imagens que capto ao entardecer e ao amanhecer, faço isso tmb por ser um momento de encontro comigo mesmo, reflexão e revisão da minha vida. Penso em todas as pessoas que estão ao meu redor, como elas pensam, sentem e vivem e é claro reflito como eu penso, o que sinto e como vivo.

É fato, que sempre nessas ocasiões, a noite nunca é 100% tranquila. Certa vez, eu dormia na boca de uma caverna na chapada Diamantina, e minha “meditação” foi enterrompida por camundongos selvagens tentando roubar o meu queijo… Espantei-os no grito ou espeantei-me com gritos… você escolhe!

Desta vez em Tepequém, fui a um dos pontos altos da Serra, próxima a extinta Vila do Cabo Sobral, onde já moraram mais de 5000 habitantes. Meu Guia, apelidava-se Pat. Já um senhor, negro, com um forte influência indiana que manifestava-se em um turbante branco que sempre usava. Além do turbante branco, na ocasião, Pat usava também uma camisa azul e quem o via de longe certamente acreditaria estar vendo um Smurf…

Ele havia ficado de providenciar, água, colchonetes e uma barraca para a viagem. Além disso levou um isopor com gelo e 10 latas de cerveja. Eu levei apenas meu saco de dormir e o equipamento fotográfico completo que não tenham dúvida, PESA MUITO.

O visual do pôr-do-Sol rendeu boas imagens e as cervejas resolveram a parte de alimentação. Como não pretendia dormir dentro de nenhuma barraca fui logo achando um plato, mais ou menos plano, onde me acomodar.
Pedi para que o guia me arrumasse o colchonete, quando descobri que ele não havia trazido. Humm, isso deixaria a noite bem mais desconfortável, mas ok… Pat o guia ficou em um outro Plato, há aproximadamente 10 m de distância.

Pois bem, me acomodei e comecei devagar em meus pensamentos. Lá pelas tantas, sou surpreendido por algumas gotas…(Não chove na região há aproximadamente 5 meses). Chamei o guia e perguntei pela barraca. Segue o diálogo na íntegra:


Eu: Ei! Camarada, danou-se… Cade a barraca

Pat: Não sei!

Eu: Como não sei? Se perdeu?

Pat: Deve ser…

Eu: Cê deixou cair?

Pat: Acho que sim!

Eu: Caiu la pra baixo? (Tanto o meu plato quanto o dele ficavam a poucos metros de um habismo)

Pat: Acho que sim!

Me conformei com a noite molhada e fria, mas por sorte, a chuva não vingou e tudo isso só serviu pra saber que ele havia perdido a barraca. (foi encontrada no dia seguinte pela manhã, no meio do caminho)

Seguiram-se algumas horas quando ouço o chamado do Guia:

Pat: Ei! Ou!

Eu: Que foi?

Pat: Onde a gente tá?

Eu : Como assim onde a gente tá?

Pat: Onde agente tá?

Eu: Rapaz, eu tô na montanha! Vc eu não faço a menor idéia…

Pat: Que montanha?

Precisei, explicar todo o caminho pro guia se localizar… Ainda incrédulo ele resolveu fazer um fogo pra enchergar melhor.

Em cinco minutos eu visualisava um Smurf, arrancando um grande galho verde de uma árvore batendo em tudo quanto é canto tentando apagar o incêndio que ele começava em cima da montanha… (Impagável… por sorte ele conseguiu…)

O amanhecer foi ,em parte, encoberto de nuvens mas mesmo assim o magnífico visual rendeu boas imagens!

Foi o final de minha estadia na Serra de Tepequém de lá, segui para Uiramutã, um minúsculo município, no centro de uma grande reserva indígena! Palco e motivos de muitas brigas e mortes no estado de Roraima. Talvez vcs tenham ouvido falar da demarcação da reserva indígena da Raposa Serra do Sol. Pois é, cá estou!

Boa Vista (Às margens do Rio Branco)

•fevereiro 2, 2010 • 3 Comentários


Cortando o extremo norte do país o Rio Branco percorre quilômetros e quilômetros até desaguar no Rio Amazonas. Em Boa Vista esse mesmo rio tem sua paisagem contrastada, sendo por vezes o esgoto da cidade e por vezes sua fonte de lazer. Nos períodos de seca esses contrastes se amplificam e mesmo nos lugares mais sujos ainda se encontram crianças brincando e nadando na lama do rio. A Praia Grande, fonte de lazer não fica muito distante dali, ela existe apenas no verão, período de seca na região, é quando alguns moradores de Boa Vista constroem nela suas barracas de palha e montam uma precária estrutura para atender os turistas.

Durante esses meses, moram na praia junto com suas esposas e filhos, que tranformam o magnífico visual em um verdadeiro playground.

EMFIM RORAIMA

•janeiro 31, 2010 • 3 Comentários




É acabado meu tempo em Balbina. Inicialmente pretendia ficar apenas uns 3 ou 4 dias, mas as complicações de meu reinado, obrigaram-me a dedicar uma semana quase completa a essa terra. A vila de Balbina foi construida de forma planejada na época da construção da Hidroelétrica de Balbina. O bairro de Atroari é o bairro “pobre“ , as casas são de madeira, quase modulares de forma que após o término da construção eles poderiam botar a casa nas costas e ir-se embora. O que de fato quase não aconteceu, exceto alguns casos isolados, a maioria dos pedreiros da represa, jamais arredou o pé dali. O outro bairro, o bairro “rico”, é o Waimiri. Neste, as casas são de alvenaria e foi dedicado aos engenheiros e futuros trabalhadores da represa. Não precisaria dizer, que o Bairro de Atroarí ( o bairro “pobre”, além de mais belo cenicamente é o escolhido pelas crianças para brincarem no fim de todas as tardes!

Bom, minha estrada agora me leva até Boa Vista, Capital de Roraima. Confesso que fiquei com um certo medo ao ver a placa do ponto de ônibus que deveria pegar. Mas o ônibus enfim, é até que bom, ruim ou péssima é a estrada. Praticamente uma reta até Boa Vista, mas a quantidade de buracos, ou ilhas de concreto (Não consegui definir se a estrada é de asfalto ou de terra) dão a sensação de se estar subindo uma longa serra cheia de curvas e penhascos… Foram 12 horas de “serra”, desconforto e mal cheiro dentro do ônibus. O que me dói é que ainda vou ter que voltar tudo pra trás.

Domingo nublado em Boa Vista, ao fundo o som sertanejo já representa muito bem a cultura agro pecuária da região.

Balbina (28-01-10)

•janeiro 29, 2010 • 1 Comentário

É com o início da tarde que as ruas de Balbina ganham uma nova vida. As crianças que antes entocadas, para se protegerem do sol forte, saem como que com hora marcada. Em cada rua um grupinho, cada grupo com a sua brincadeira preferida.

Andar de bicicleta, jogar futebol ou empinar pipa são as preferidas, porém, alguns poucos optam por subir em árvores ou mesmo ficar solitariamente puxando um fiozinho com o carrinho na ponta.

Mesmo na hora do crepúsculo ainda se tenta levantar o pipa. Sem vento, sem sucesso, mas isso não tem a menor importância.
A noite cai e aos poucos começa-se a ouvir os gritos dos pais chamando as crianças, primeiro os mais novos com limites mais extreitos depois os mais velhos.

Ouve-se o som de um violão com acordes recem aprendidos. Tão recente quanto os sentimentos estranhos que brotam no peito dos novos adolecentes… Hoje é lua cheia!

…..

Balbina

•janeiro 28, 2010 • 2 Comentários

Toda chegada a Região Amazônica requer um processo, por vezes, doloroso de adaptação. Troca de fluídos, consistências, gases… enfim, profundos processos internos e individuais, (afinal tem coisas que só nós mesmos podemos fazer por nós mesmos) até que estejamos completamente habituados e aptos às novas condições climáticas. Pois bem, passado uma noite e todo um dia como um verdadeiro Rei Amazônico (sentado no trono). Resolvi largar minha condição de monarca e partir pra ação!

Comecei o dia indo a praia da represa, onde de cara conheci uma ariranha, que habita próxima ao restaurante de seu Mirandinha, onde comi um file de tucunaré como a muito tempo não comia… Como diria ele… “Dá pra comer beijando…(Obviamente se referindo a um outro prato de sua preferência.)

Ao cair da tarde acompanhei meus novos camaradas do Instituto Chico Mendes, a comunidade de São José do Uatomã, onde fomos resgatar uma Land Rover quebrada no dia anterior.

O tempo foi curto, e consegui captar apenas alguns poucos momentos de um jogo de futebol que passou a um jogo de taco (com regras obviamente diversas das que eu sempre conheci) Afinal como descobri hj, Jogo de taco e sorvete de saquinho tem em tudo quanto é lugar, mas com regras ou nomes bem diferentes!

Começou!!!

•janeiro 25, 2010 • 1 Comentário

Bom, começou! Aeroporto, avião, taxi… Albergue de Manaus! No caminho com o taxista já fui me lembrando de vários lugares por onde já passei, casas, ruas etc . A cidade, embora não esteja muito quente, continua úmida, com a tradicional maresia do rio amazonas! É parecido com um clima de beira mar, mas com a água doce, e isso sente-se!
Um bom sinal! No albergue tá passando o filme “Ray” e acabou de passar a cena do “Hit the Road Jack” Genial!!! Fica como homenagem a Aninha… Bom por enquanto sem fotos! mas prometo que amanhã teremos alguma imagem por aqui! Provavelmente já pegarei o caminho de Balbina, onde serei recebido pelo camarada Caio!

Um abraço a todos!

Expedição Roraima 2010

•janeiro 23, 2010 • Deixe um comentário

Bem amigos, amanhã uma nova expedição se inicia. Parto as 23:00h para Manaus. Terei um mês para captar imagens do estado de Roraima. Espero dessa vez atualizar o Blog “in loco”. Nos vemos lá!